sexta-feira, 29 de junho de 2012


pena pura...

disse a galinha, pena pura...
quem me dera se o galo mudasse de música e de hora...
quem me dera se, ao invés de ovos, eu botasse idéias...
Sucesso...

Sucesso não é fama, não é dinheiro nem poder.
Sucesso é acordar pela manhã tão animado com o que tem a fazer que vc literalmente sai voando pela porta.
Sucesso é trabalhar com gente que vc ama.
Sucesso é estar ligado ao mundo e fazer as pessoas se emocionarem.
Sucesso é encontrar um meio de unir as pessoas que nada tem em comum além de um sonho.
Sucesso é adormecer a noite sabendo que fez o melhor que pode.
Sucesso é alegria, liberdade e amizade.

Sucesso é amor... nada mais...

sábado, 7 de maio de 2011

Oração da manhã... remodelada...


Senhor, no silêncio deste dia que nasce, venho pedir-te paz, sabedoria e força.
Olharei o mundo com os olhos cheios de amor; serei paciente, compreensivo, humilde, suave e bom.
Verei teus filhos além das aparências, para assim poder apreciar a bondade existente em cada um.
Fecha meus ouvidos a toda murmuração, guarda minha língua de toda maledicência; que só os pensamentos que bendigam permaneçam em mim.
Serei tão bem intencionado e justo que, todos que se aproximarem de mim, sentirão a tua presença e a vontade de agir da mesma forma.
Oh, Deus! Neutralize as ações de quem me quer mal, fecha a boca do leão e acampa em mim a tua legião de espíritos protetores. Reveste-me de tua bondade e permita que durante este dia eu me aproxime ainda mais de Ti.

Assim mobilizo minha vontade hoje, agora e sempre... que assim seja.

sábado, 9 de abril de 2011

Papai e um certo feixe de algo que está a caminho...



Eu estava em um veículo em movimento, passando em meio a pessoas. Havia alguém mais comigo que não me vem à memória.
Eu olhei à minha esquerda e identifiquei meu pai sentado nos degraus da fachada de uma edificação, junto a outras pessoas, conversando animadamente, sorrindo.
Fiquei encantado ao vê-lo, pois eu tinha consciência de sua situação de desencarnado. Fiquei empolgado e percebi que nossos olhares haviam se cruzado e ele percebeu que eu o via. Não percebi como mas, de alguma forma eu desci do veículo e caminhei entre as pessoas e ele veio ao meu encontro. Repletos de uma euforia gostosa tocamos as mãos “palma-palma, dedão-dedão” naquele  movimento “moderno” de cumprimento entre “chegados” e nos abraçamos com muita intensidade. Não parecia encontro entre pai e filho, mas de amigos.
Ele tinha aparência jovem, uns 30 anos enfeitados por um bigode cortado como nunca: imaginem um bigode que se estendem até o queixo, algo assim.
Nós no sentamos em uma mesa, papai à minha frente e, ao meu lado, alguém que me pareceu ser Frank mas que eu não distinguia bem e nem dava muita atenção.
Eu tinha a sensação de que eu estava controlando a percepção do visual e do auditivo, mantendo a sintonia e a “conexão” com papai naquele momento. Eu sentia que se desviasse o meu olhar do dele, eu perderia o link e por isso grudei os olhos nele, sem piscar, atento e concentrado, sem perceber os detalhes do ambiente ou das demais pessoas ao redor.
Meu primeiro impulso foi perguntar se estava tudo bem com ele, ressaltando a saudade que eu sentia dele. Ele disse que estava tudo muito bem, sorria muito, parecia realmente feliz.
Perguntei como havia sido a “passagem”, se tinha ocorrido tudo bem e se havia sido tranqüila. Ele afirmou que sim, que estava tudo bem e tudo tinha sido legal.
Mencionou, expressando seus trejeitos como sempre debochados, que havia recebido no começo, algo como uma licença de INSS: “Eles” o haviam colocado em uma situação que parecia uma simulação, como se ele estivesse revivendo a melhor época da vida dele, na adolescência, aos 15 anos.
Disse que depois de se restabelecer, “eles” lhe arrumaram uma casa, mas que ficaria nessa casa só até o final de agosto, quando seria levando para um lugar pros lados do “cruzeiro do sul”. Perguntei o porquê disso, porque ele não poderia ficar. Ele explicou que não era só ele, que todo mundo estava sendo levado aos poucos pra lá, porque (e nesse momento, enquanto ele me dava a explicação, fui transportado a um lugar fora da Terra, no espaço) um feixe de raios se dirigia à Terra.

Enquanto eu via tudo, perguntei a ele se esses raios afetariam a espiritualidade e não me lembro se ele disse que sim, mas guardo a sensação de que sim, de que afetaria tudo de alguma forma.
A visão que tive foi esplêndida: eu estava no meio do espaço, havia estrelas pra todo lado e vi, à minha direita, um feixe que vinha de muito longe e se dirigia ao nosso planeta. Não era um feixe luminoso ou iluminado, assemelhava-se a um rastro de chuva, mas que não possuía partículas, era um feixe imaterial gigantesco, sem cor ou brilho, translúcido. Vinha de algum lugar lá no infinito e quando busquei com o olhar o rumo que seguia, vi surpreso, lá longe, um minúsculo ponto de azul fraco, perdido na imensidão... era a Terra.
Abri os olhos lentamente... a sensação de realidade permanecia... escrevi tudo para não me esquecer... fiquei comovido e quando contei à minha mãe, chorei muito, um peculiar chore sem razão... não havia tristeza ou qualquer outro sentimento... era uma emoção intensa e desconhecida.



Não sei que vai acontecer em agosto... mas guardo uma forte sensação...
Seja o que Deus quiser....



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Perfil de mim...



Sou o somatório de tudo o que já vivi.

Sou meu ontem melhorado.
Sou meu amanhã em construção.
Sou o reflexo de minhas decisões, escolhas e ponderações.

Na peleja da vida me deixo aprender,
Aluno do equívoco,
Aprendiz do tempo,
Amigo da sabedoria que gostaria de ter.

Busco a leveza de ser, a harmonia no sentir.
Trago em mim hematomas e cicatrizes, troféus que a vida me deu, lembretes que temperam a cautela e estimulam o bom senso.
Sou sensível, emotivo, amigo e bom companheiro.
Sou um pouco da vontade de ser melhor...
De ser realmente livre...
De viver em paz e em equilíbrio...

Sou um pouco da vontade de amar sem apego e de, naturalmente ser correspondido
Faço-me protagonista dos meus planos, intensamente vivendo meus momentos, atenciosamente desbravando o horizonte das possibilidades...

Tropeço em meus deslizes, caio, levanto-me e sigo adiante.
Da forma como posso, extraio a alegria dos momentos felizes que a vida insiste em trazer.
Às vezes sinto que a caminhada parece ser mais longa, às vezes sinto-me cansado
Mas tudo bem...
É bom deitar num mato qualquer, respirar o ar que tem ali, sentir o aroma da terra ou simplesmente suspirar

Eu gosto de abraçar árvores, sentir a força das plantas, da água, das pedras, do sol e da lua...
Insisto na bobagem gostosa de ser debochado e, quando fecho os olhos, ouço o que posso, falo pouco e até emudeço...
Tento sentir o meu próprio silêncio pra estabelecer um encontro a paz, com o sossego, com o sussurro manso da minha consciência cantarolando num ritmo tão adocicado: “...eu, caçador de mim...”

Delícia é viver as experiências de si próprio consigo mesmo, compartilhando sem egoísmo mas com o cuidado de ser atento ao tempo... atento ao outro e às suas peculiaridades.
Delícia é viver as circunstâncias e prestar atenção, ouvir o discurso das conseqüências e embriagar-se nas surpresas do novo sem perder a lucidez.

É tempo de se descobrir que pouco se sabe do que se há de viver, do tanto que se há pra aprender.
Toda ocasião é de mudança, de ponderações, elucubrações e transcendência.
“Suavemente, protegidamente, saudavelmente... para que a gente possa aprender uma nova forma de estar mais próximo de nosso coração...”

Luz e paz pra todos nós...

Cris

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Tudo passa...

E nem bem cheguei já estava de saída...
Saindo do eixo, saindo de mim.
Nem pude dizer não.
Não bastava não concordar, a decisão não era minha.
A mim, cabia assinar, sair e esperar, nada mais.
Um misto de alívio mas também dor.
E o futuro a perguntar baixinho em meu ouvido: - E agora?
Anestesiado pela qubra brusca da rotina, não chorei mas os olhos marejaram.
Lembrei de outros tempos, da privação, da baixa auto-estima.
Lembrei da possibilidade de já ter aprendido e contei com isso.
Estou improvisando no palco mas não quero esconder que o show me aflige.
Estou aqui e sei tudo passa...
O tempo, as pessoas, as coisas...
Só permanecem as leis imutáveis de causa e efeito...
Inexoráveis...
Inflexíveis...
Irremediavelmentes... justas.

Cristiano Pereira 10 de fevereiro de 2009

sábado, 13 de dezembro de 2008

Pouso forçado...


E pousou a angústia, envergando os frágeis galhos de meu pensamento.
Abriu suas asas e sem aviso fez sombras em meu coração.
Em meu olhar, há algo que denuncia o que se passa.
Meu sorriso é deslocado. Meu olhar é quase vago.
Desapego. Palavra bonita, postura difícil.
Bastar a si mesmo.
Compartilhar.
Né fácil não.

Cristiano Pereira